As vezes há o aprisionamento em algumas gaiolas de portas abertas. Elas ficam ali, possibilitando a saída, mas o prisioneiro continua enclausurado por sua escolha, e em um ato de covardia pode até colocar a culpa nela, alegando que sua atratividade faz ficar, mas é cada um que escolhe não partir. Sim, há gaiolas com um poder de manipulação, mas se há incômodo no interior de quem está retido, pode isso ser usado para impulsionar o saída.
Mas, o que faz cada um ficar? Talvez seja o medo do voo, já que nem sempre é dado às assas o devido reconhecimento da sua capacidade de plainar e se pensa que ciscar no fundo do cativeiro é o que resta, ou talvez por não se sentir no mérito da vastidão azul, já que “coisa pequena” não merece crescer, ou quem sabe seja o medo de desagradar a gaiola e assim perder o regrado suprimento afetivo que ela oferece.
É preciso entender que prisões lutam para não libertar ao se mostrarem o mais atrativas possíveis, pois talvez já tenham sido pássaros aprisionados que aprenderam a receber pouco. Também se faz necessário coragem, para chegar na porta, e pular, sem olhar pra trás, com medo mesmo, mas com o desejo de voar, o mais alto que merecido for, e assim incentivar outras aves feridas a também cantarem de alegria movidas pela liberdade de serem quem são.
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